Princípios básicos da Teratologia
A ação de um agente teratogênico sobre o embrião ou feto em desenvolvimento dependerá de diversos fatores destecando-se:
Estágio de desenvolvimento do concepto: a susceptibilidade a agentes teratogênicos varia segundo o estágio de desenvolvimento do concepto no momento da exposição. Se esta ocorrer nas duas primeiras semanas após a concpção, produz-se um efeito tudo ou nada, ou seja, podendo haver letalidade do embrião ou nenhuma anomalia; o período organogêneses entre a 3ª e 8ª semana é o mais critico com relação as malformações; após isto, os efeitos se produzem principalmente em sistema nervoso central, como também sobre o crescimento fetal.
Relação entre dose e efeito:As manifestações do desenvolvimento anormal aumantam à medida que se aumenta a dose do agente, variando desde nenhum efeito, passando pelos danos funcionais e malformações até a morte do concepto.
Genótipo materno-fetal:A heterogenidade genética, tanto na mãe como feto, pode conferir maior susceptibilidade ou resistência à manifestação de um determinado agente. Os defeitos de fechamento do tubo neural são um bom exemplo de defeitos nos quais a susceptibilidade genética desempenha importate fator.
Mecanismo patogêncio específico de cada agente: os agentes teratogênicos atuam por mecanismos específicos sobre as células e tecidos em desenvolvimento, por exemplo, alterando o crescimento de um tecido, interferindo com a diferenciação celular ou morfogênese fetal e provocando até a morte celular.